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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dicas para Dj's

TOCANDO DIFERENTES TIPOS DE MÚSICAS POPULARES...
Galera, atendendo a pedidos de alguns amigos djs iniciantes, resolvi escrever este post, com algumas dicas e manhas, espero ajudar.




Quando tocar diferentes tipos de músicas conhecidas, o mais importante é saber QUE TIPO DE MÚSICA É POPULAR para o seu público.
Vá para o local onde você irá tocar algumas noites antes da sua apresentação. Ouça outros DJs e analise a pista, pergunte para as pessoas se elas estão curtindo o som, converse com o proprietário... Bem, aqui vão algumas "regras" quando tocar em público ou em festas:


- Toque cada música no máximo 2 ou 3 minutos dela. Se você tocar músicas muito extensas as pessoas vãos e sentir entediadas. Se você fizer as passagens muito rápido, dexiando as músicas muito curtas, seu público se irritará

- saiba sentir a pista

- se a música estiver bombando para valer, vc pode estender esse tempo, lógico .

- Toque no mínimo 4 músicas de um mesmo estilo na sequência...ou seu público vai ficar confuso sobre o que dançar na próxima música

- Sempre comece tocando duas músicas mais lentas. Após a primeira, nem todo mundo ainda está entrosado com o clima, então é bom para seu público ir se soltando...após a segunda música, vá aumentando a velocidade do seu set. Não retorne jamais para as músicas mais lentas, no estilo que você começou ou as pessoas sentirão vontade de sair da pista quando sentirem que a "potência" do seu som diminuiu...

- Escolha com cuidado o seu estilo e permaneça nele, o máximo que puder. As pessoas, invariavelmente vão se adaptar, o ser humano se acostuma fácil com repetição sonora, mas após as 3:00 / 4:00 da matina, as pessoas geralmente vão embora se você mudar seu estilo após este horário, portanto fique nele !!!!

-Não tente mixar na batida se você não sabe fazer isso. Nada é mais irritante do que duas músicas que não combinam, com uma batida passando sobre a outra e o DJ tentando acertar sua cagada ao vivo.


Use o fade out, echo out ou até locução no microfone se vc não sabe fazer isso. Conhecimento é bom, mas não é tudo. O principal é o bom senso de não fazer feio na pista ou estragar o clima da festa...

Se você não se sente confortável para mixar na batida, no compasso, mas você vê que dá para fazer, então faça !!! Mixe as músicas na batida que você puder e deixe as outras para mixar com outras técnicas de transições.Sempre que você tenta mixar na batida no início das músicas, pode acontecer da música não estar no seu ritmo constante, ter uma introdução longa e aí você não está com sorte...heheh.


Se isso acontecer (e vai acontecer, acredite), "corte" uma das duas músicas para que a batida "case", sem espaços. O seu público vai agradecer se você fizer isso. Quando você "corta" uma música você pode até se sentir frustado na hora, mas acredite, foi o melhor.

Da próxima vez escolha músicas para mixar que sejam versões "extended", que geralmente são mais compridas, com mais batidas no ínicio e no final, próprias para mixagem...mas você queria uma versão menor para poupar seu HD...

- A todo momento, tenha na cabeça a lista das próximas 4 ou 5 músicas que vão servir na sequência da música que você está tocando. Além de estimular sua memória musical, assegura a continuidade do seu set. Se as pessoas pedirem alguma música, não as toque de imediato, mesmo que ela seja a mais gostosa da pista. Coloque os pedidos no fim da sua lista e eventualmente, adapte sua lista. Aceite os pedidos apenas das pessoas sóbrias e ignorem as bêbadas, elas esquecerão de você no dia seguinte...


- Não toque músicas que matem a "atmosfera". Por exemplo, não toque uma música lenta no meio do seu set - as pessoas vão embora se você fizer isso - ou não toque aquela sua música suica techno favorita se seu público na festa é de hip-hop ou vice-versa. Conhecer o que seu público gosta é mais importante do que seu próprio publico, entendeu?


TOCAR UM ESTILO A NOITE TODA

- Essencialmente, é mais fácil tocar o mesmo estilo (Techno, House, Acid, Funk..) a noite toda do que tocar diferentes estilos.É claro, você tem que conhecer o estilo antes de pensar em tocar...não invente de tocar Salsa se você não sabe a diferença entre salsa e valsa..

- Construa o tempo do seu set de forma que a velocidade vá aumentando, nunca diminuindo. Comece com um BPM mais baixo e organize seu set baseado na lista de BPMs das suas músicas. Se é um set muuuiito longo, você pode alternar picos de velocidade, aumentando e diminuindo aos poucos, para não cansar demais o seu público, mas não diminua muito a velocidade, senão "mata" o clima e a pista esvazia...aí para encher novamente leva um certo tempo.


- O tempo da música quebra em longas passagens em determinados estilos musicais, geralmente em trance, house, psy. Este é um ponto bom para você fazer uma passagem para outra música ou estilo se você não consegue mixar na batida..

- Se você está tocando o estilo techno a noite toda, você pode surpreender seu público removendo lentamente o baixo da batida e depois aumentando- a lentamente novamente. Mas não faça isso muito rápido senão o volume abaixa repentinamente

- as aparelhagens modernas cortam os médios e as altas frequências em aumentos súbitos de pressão sonora - um recurso de segurança para não estourar as caixas...

-Se você estiver tocando techno, você pode fazer os cortes usando seu equalizador do mixer. Defina a baixa frequencia, corte tudo no momento certo e comece a alterar a frequencia. Tenha certeza de tirar o som no momento certo...isso pode ser um momento de tensão...heheheh

- Você pode também apenas retirar as baixas frequencias no momento certo de uma música enquanto vai alternado para a batida da outra...


ALGUMAS DICAS FINAIS 

- Prática! Você nunca vai ser bom se não praticar. Mantenha seu equipamento sempre pronto para mixar em casa, sempre que tiver vontade. Não é vergonha errar. Vergonha é ficar dependendo do botão Automix para sempre.

- Aprenda com outros DJ's. Escute-os, o que els tocam, preste atenção nas suas viradas.

- Aprenda com outros DJ's. Veja suas falhas e evite-as.

- Leve cabos de som, cabos de força e até um pequeno no-break. Não espere por nada disso disponível onde você irá tocar, nem que as outras pessoas tenham a obrigação de fornecê-los para você. Leve também um espelhinho e uma lanterna. Em muitos clubes o mixer é fixo e as entradas são de difícil visulização.

- Leve adaptadores para diversos tipos de entrada. Eu por exemplo tenho um cabo RCA estéreo, mas tenho diversos plugues que se encaixam no meu cabo RCA e viram P10, P12, CANON...

- Se possível, leve até mesmo o suporte para o seu notebook/micro/mixer. Faça um case, seja profissional. Se você não se profissionalizar, você nunca será um DJ de verdade e vai se contentar ganhar para sempre os R$ 50,00 reais da festa mais o lanche e a passagem de ônibus.. 

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twitter.com@djerickeydan
abraços e boa sorte!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Adele - Someone Like You Remix ( Dj Erick Eydan )


Fala galera, esse é meu novo remix da música SOMEONE LIKE YOU, da cantora ADELE, ficou bem bacana, vale a pena conferir, em breve vou postar aqui no blog todos os meus vídeos.

Como se tornar um Dj

Galera, muitas pessoas nos lugares que toco, me perguntam como é a vida de Dj, como começar uma carreira de Dj, e até mesmo alguns Djs me mandam e-mails pedindo dicas, então eu resolvi escrever este post, espero ajudar. 
 Muito se fala sobre ser DJ, uma das profissões mais cobiçadas pelos jovens. Atrás da pickup, com a música na mão, homens e mulheres são vistos como interessantes, descolados, bem relacionados.

Mas, afinal, o que é ser DJ? 




A complexidade da pergunta representa a difícil missão de tocar bem e agitar o público. Na teoria é simples, basta seguir estes dois pontos… o problema é alcançá-los!

Listando alguns significados para a profissão



Vemos que para muitos os DJs são simplesmente “os responsáveis pela vibe”. Se mandam bem, a balada é boa; caso contrário, atrapalham a noite de muitos.
Também são vistos como produtores, sonoplastas (infelizmente a visão mais equivocada que recebemos) e animadores.

É preciso saber interpretar o ambiente e o público, escolher a track certa, traçar um roteiro, estabelecer sintonia, mixar com exatidão e personalidade (quem nunca foi surpreendido ao ouvir uma música conhecida remixada em uma versão completamente diferente?)… Enfim, compreender o que é a profissão, sacar o público e proporcionar a todos uma energia insuperável.

Ser DJ é algo muito além de saber tocar: envolve o sentimento, o amor à profissão e a dedicação em oferecer diversos estados aos ouvintes.

PC ou toca-disco? 




Os primeiros DJs surgiram pelas rádios, executando a sequência musical através do gramofone. Posteriormente, chegou ao mercado a tecnologia do Long Play, disco de vinil, o famoso “bolachão”. Juntamente com os LPs, apareceu em cena a figura do DJ que víamos até a década de 90, representada pela manipulação dos discos em turntables (toca-discos).

A partir desta década o CD ganhou força e importantes marcas de equipamentos para DJs começaram a investir seus estudos nos lançamentos de novas tecnologias.

As CDJs (equipamento para manipulação de CDs como se fossem vinis) foram introduzidas no mercado rapidamente, tornando-se a bola da vez. Ao adentrarmos a era da tecnologia, muitos passaram a ter a oportunidade de ser um pouco DJ.

Existem inúmeros softwares que simulam os equipamentos de mixagem e são grandes ferramentas para quem possui algum know-how na área.
Apareceram, então, os novos DJs, adeptos do computador. Surgem daí alguns questionamentos sobre a identidade do DJ.


A mídia utilizada influencia ou não na profissão? 

Será se quem usa um computador com software tem o mesmo direito de ser designado DJ tal como um profissional que toca com discos de vinil?
O computador deve ou não ser adotado pelas boates?
Fui adepto do computador por três anos e sempre achei que a mídia não é determinante.
Pra mim, o crucial é o feeling, palavrinha mágica que resume o bom DJ. Tudo o que precisamos ter é um feeling apurado; ele é nosso sensor.

Quando o adquirimos ao longo da profissão, passamos a nos designar DJ e ter a livre consciência para desempenhar nosso trabalho, independente de nosso instrumento.

Porém, quando eu aderi às CDJs, confesso que acessei um outro universo. Durante alguns anos toquei em computadores, mas nunca, durante este período, pude alcançar nem parte do prazer que obtive nas CDJs.
É algo surpreendente. Você se sente mais integrado ao processo e manipula com maior precisão as tracks. Acho que a disputa entre DJs de PC e DJs de toca-disco sempre vai existir, cada um defendendo seu lado.

Quem usa mídia digital relata sobre a praticidade (indiscutível) de armazenamento das músicas. Quem usa CDJs ou turntables alega o prazer em tocar o equipamento, colocar a mão na massa.

Fato é que devemos pensar, acima de tudo, na satisfação do cliente. Independente do que será usado, devemos proporcionar um som de qualidade, envolvente, delirante.

Como ingressar na carreira de DJ? 

O primeiro passo consiste em se questionar:
quero mesmo ser um DJ?
Amo música e estou disposto a buscar continuamente novos sons?
Após responder “Sim” convincentemente às duas perguntas acima, deve-se analisar as possíveis atuações.

Existem DJs produtores (muito deles donos de estúdios e gravadoras), DJs de festas particulares (aniversários, matrimônios, formaturas etc), DJs de baladas e festas abertas ao público (pubs, boates, clubs, pvts, raves, bailes), DJs empresários (com empresa de estruturas audiovisuais para eventos) e DJs de rádios, para citar só as mais comuns.

Outro ponto importantíssimo é definir o nome profissional. Sugiro que use um nome bem particular, que pode ser o verdadeiro, claro. Explore sua criatividade.

Defina com cautela seu nome profissional para evitar encontrar futuramente outro DJ com o mesmo pseudônimo seu. Após definido o nome, sugiro criar um email para realizar seus contatos profissionais. Na medida do possível, faça cartão de visita, garanta seu domínio na internet (mesmo que inicialmente não coloque nenhum site no ar), entre no Twitter e outras redes que lhe interessar.
Só para ilustrar o poder da Internet: tenho mais de 70 mil downloads em apenas um site de compartilhamento.

No decorrer da profissão o DJ deve mapear seu repertório, se possível focando em um estilo. Quanto mais habilidade tiver em um determinado estilo, mais poder criativo e de atuação terá. Não se esqueça de estabelecer um valor comercial compatível ao seu serviço. Não deixe o mercado ainda mais prostituído, cobrando preços miseráveis para obter contratos.
Já ouviu falar dos “DJs de Cinquentinha”? São aqueles que cobram valores irrisórios para tocar. Valorize-se.

Quais equipamentos e softwares usar? 

Após elaborar as partes formais (nome, área de atuação, público alvo, estimativa de valores etc), é hora de colocar a mão na massa, digo, no vinil. Sugiro começar a tocar em festas pequenas, se possível para amigos, visando adquirir um pouco de experiência (chamo isso de estágio).

Aos poucos o profissional vai adquirindo confiança e passa a fechar eventos maiores, confirmando seu crescimento. Quanto aos equipamentos, deve-se definir entre mídia digital (usando computadores, controladores), CD (usando CDJ ou dual players) ou disco de vinil (usando turntables).

Além destes, ainda há alternativas mescladas, como o sistema timecode (também chamado de “interface”), constituído por turntables conectadas a um computador através de uma placa de som que permite manipular nas turntables as músicas lançadas pelo computador.

O passo mais conservador seria usar seu próprio computador e coleção musical. Como mencionei, existem excelentes softwares no mercado (a maioria com versão trial).
Abaixo, segue uma lista indicativa de bons softwares, separados por finalidade:

Reprodução (usado para rolar um set de música ambiente): Winamp, Foobar, The KMPlayer.
Mixagem (utilizado para mixar tracks, adicionar loops – “djing”): Virtual DJ, Atomix MP3, Traktor DJ, Kramixer.
Produção e edição: Sony Acid Pro, Expstudio Audio Editor, Sound Forge, Wavosour, Adobe Audition, Acid Xpress, Fruity Loops.
Sampler (usado para fazer montagens de sampler ao vivo, simulando aparelhos como Akai MPC5000, M-Audio Trigger Finger): BPM Studio.

Caso opte por CDJs, sugiro analisar com calma os recursos oferecidos. A diferença de preço está cada vez menor entre equipamentos de ponta e equipamentos básicos.
Quanto à marca, definitivamente a Pioneer comanda o mercado nacional, mas tem sido “incomodada” pela Denon e Numark, Se aderir aos toca-discos, a Technics lidera, mas há outras marcas em ação, como Stanton, Gemini, Numark e Vestax.

Além do player, é necessário (no caso do uso de CDJs e turntables) ter um aparelho para fazer a conexão entre os equipamentos.
Denominado mixer( foto ao lado ), será o grande responsável por fazer a ponte entre os players e permitir a mixagem.

Como no caso das CDJs, existe uma quantidade razoável de marcas no mercado. Um fator importante é o número de canais do mixer escolhido, uma vez que este limita o número de equipamentos conectados.

Contudo, a ferramenta de trabalho primordial e indispensável para todos DJs não é o player nem o mixer, mas sim o fone (headphone). Não use qualquer fone. Escolha um para proporcionar um bom áudio e que seja confortável. O fone é tão importante que é primeiro ponto que reparo num DJ; considero seu cartão de visita. Um bom fone deve proporcionar no mínimo 105db, respondendo entre 5Hz-25Khz. Mas saiba que não existe “o melhor fone”. O melhor fone é justamente aquele com o qual o DJ mais se adapta, que proporciona a melhor relação performance x conforto.


Há fones que propagam melhor as frequências baixas, outros que representam com exatidão frequências altas, fones sensíveis, fones robustos, fones para todos os gostos! O importante é analisar com calma as características de cada modelo, se possível fazendo testando-os para então definir o seu companheiro de labuta.
Destacam-se as marcas Sony, Pioneer, Technics, Ultrasone, Sennheiser, AKG, Denon, German.


Existe segredo para obter a fama?


Apesar do potencial técnico, confesso que os DJs dependem de contatos ou intermediadores para adentrarem grandes casas. Infelizmente é um mercado fechado, restrito, concentrado na mão de poucos. Quebrar esta barreira requer tempo, inteligência e reconhecimento.

O maior segredo consiste no amor à profissão. Quando amamos, não desistimos nunca, lutamos até o fim por nossos ideais. Quem quiser crescer na profissão precisa se dedicar muito, estudar os estilos, manter-se atualizado, inovar e principalmente dar seu máximo para promover ao público uma vibe perfeita.

Se você amar sua profissão de DJ, a maior gratificação que poderás receber será o sincero reconhecimento do público pelo seu trabalho.

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